Paula Fernandes, Viviane Araújo e outras estrelas aderem à peça.
Dos figurinos de filmes medievais ao guarda-roupa das fashionistas, os espartilhos retomaram a popularidade depois de décadas no esquecimento. A volta dessa peça controversa à moda começou entre as mulheres de estilo mais alternativo e com um pé no gótico, mas depois que Paula Fernandes aderiu, o ítem se tornou frequente, principalmente, em baladas sertanejas.
A diferença que o espartilho promove na silhueta feminina é nítida. Por ter uma estrutura mais rígida, ser bem justinho e às vezes até ter fios de aço para manter a sustentação, o espartilho modela a cinturinha, corrige a postura e levanta o busto.
Quem usa a peça com fios de aço diariamente, por muitas horas e com diâmetro inferior ao da própria cintura consegue até manter o efeito quando está sem espartilho. Aos poucos, o espartilho modela definitivamente a silhueta, com uma técnica nada confortável chamada de tight lacing.
Entretanto, o método para ficar com cinturinha de pilão não é bem visto pelos médicos. O ortopedista especialista em coluna Marcelo Ítalo Risso Neto, do Hospital Paulistano, revela que o uso momentâneo do espartilho não é prejudicial, mas é preciso ter limites.
— O uso excessivo atrofia a musculatura e o tronco perde a sustentação.
Segundo o médico, usar espartilhos muito apertados pode causar danos ainda piores.
— Ele comprime o abdômen, eleva o diafragma e pode ocasionar refluxo gastroesofágico e infecções pulmonares. Por comprimir a veia cava, ele também compromete os membros inferiores podendo causar inchaço e favorecer a trombose.
Mas também não precisa fugir da peça! Se você acha que o espartilho deixa o visual mais bonito, é só escolher modelos sem estruturas muito rígidas, em tamanhos adequados, e usá-los apenas durante uma festa. O ortopedista Rogério Naim Sawaia, do Hospital Samaritano, dá o aval.
— Ele afina a cintura de maneira momentânea. Por pouco tempo e com baixos graus de compressão, pode ser usado.
Dos figurinos de filmes medievais ao guarda-roupa das fashionistas, os espartilhos retomaram a popularidade depois de décadas no esquecimento. A volta dessa peça controversa à moda começou entre as mulheres de estilo mais alternativo e com um pé no gótico, mas depois que Paula Fernandes aderiu, o ítem se tornou frequente, principalmente, em baladas sertanejas.
A diferença que o espartilho promove na silhueta feminina é nítida. Por ter uma estrutura mais rígida, ser bem justinho e às vezes até ter fios de aço para manter a sustentação, o espartilho modela a cinturinha, corrige a postura e levanta o busto.
Quem usa a peça com fios de aço diariamente, por muitas horas e com diâmetro inferior ao da própria cintura consegue até manter o efeito quando está sem espartilho. Aos poucos, o espartilho modela definitivamente a silhueta, com uma técnica nada confortável chamada de tight lacing.
Entretanto, o método para ficar com cinturinha de pilão não é bem visto pelos médicos. O ortopedista especialista em coluna Marcelo Ítalo Risso Neto, do Hospital Paulistano, revela que o uso momentâneo do espartilho não é prejudicial, mas é preciso ter limites.
— O uso excessivo atrofia a musculatura e o tronco perde a sustentação.
Segundo o médico, usar espartilhos muito apertados pode causar danos ainda piores.
— Ele comprime o abdômen, eleva o diafragma e pode ocasionar refluxo gastroesofágico e infecções pulmonares. Por comprimir a veia cava, ele também compromete os membros inferiores podendo causar inchaço e favorecer a trombose.
Mas também não precisa fugir da peça! Se você acha que o espartilho deixa o visual mais bonito, é só escolher modelos sem estruturas muito rígidas, em tamanhos adequados, e usá-los apenas durante uma festa. O ortopedista Rogério Naim Sawaia, do Hospital Samaritano, dá o aval.
— Ele afina a cintura de maneira momentânea. Por pouco tempo e com baixos graus de compressão, pode ser usado.